NOTA DE REPÚDIO AO AGRESSOR PEDRINHO MAIA DO PSOL/MES

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NOTA DE REPÚDIO AO AGRESSOR PEDRINHO MAIO DO PSOL/MES

Não se justifica a violência contra as mulheres, em nenhuma hipótese!!

A apuração dos votos nas eleições do DCE-UFPA, na madrugada/manhã deste dia 14, foi marcada por um abominável caso de agressão a uma companheira e militante do Levante Popular da Juventude e a uma companheira e militante da UJS, integrantes da Chapa 4 – Viração.

O ex-candidato a senador no Pará, PEDRINHO MAIA (Dirigente do PSOL/MES), covardemente desferiu socos em duas mulheres militantes, uma do Levante Popular da Juventude e outra da UJS. Situação que deixou a todas e todos estarrecidos/as.

A agressão, devidamente denunciada, foi apenas mais uma das enormes práticas machistas e injustificáveis ocorridas durante todo o processo de disputa pelo DCE da Universidade Federal do Pará.

A mesma Chapa (Podemos), que recentemente publicizou um levantamento feito pela UFPA acerca da violência contra a mulher no âmbito desta mesma Universidade, é a Chapa apoiada pelo referido militante, de quem partiu a agressão contra mulheres.

Entendemos que todas as organizações mistas, sem exceção, são permeadas de contradições (incluindo o machismo), e que só a auto-organização das mulheres no interior das organizações mistas é que garantirá o feminismo dentro dos partidos e movimentos. Uma organização verdadeiramente feminista não é a que alega estar livre do machismo, mas a que o combate em sua prática cotidiana. Nesse sentido, esperamos que a Chapa 6 – Podemos, ligada ao coletivo de juventude do PSOL “JUNTOS”, e o referido partido, se posicionem a respeito do ocorrido, para além de simples escusa. Esperamos também do partido PSOL, mais precisamente a corrente MES, à qual pertence o agressor Pedrinho Maia, que se manifeste publicamente sobre o ocorrido e que as devidas providências sejam tomadas.

Não podemos aceitar as práticas machistas e violentas no ambito do movimento estudantil. Por isso repudiamos veementemete, o agressor Pedrinho Maia, apoiador da Chapa 6 – Podemos. O movimento estudantil é sim o espaço para as mulheres fazerem política, e não será por este ou outros agressores machistas que recuaremos de nossas posições, pois aqui e no mundo o feminismo avança. O machismo e os machistas, necesariamente reetrocederão!

Precisamos de um novo movimento estudantil, que não se valha apenas no discurso, que não se contradizem suas próprias práticas. Não se pode apenas dizer que constrói o novo, se ainda calça os sapatos das velhas práticas. Precisamos ser as/os primeiras/os experimentadores/as da sociedade que almejamos, e para isso, precisamos romper e acabar com a opressão e violência contra às mulheres em todos os espaços!

A nossa luta é todo dia e machistas não passarão!!!

 

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