Cerca de 300 estudantes participaram na tarde de hoje de um ato político em defesa da Petrobras como empresa estatal Brasileira e contra os cortes de verba para a educação. A manifestação, que aconteceu no Rio de Janeiro paralelamente a 9º Bienal de Cultura da União Nacional dos Estudantes (Une), foi organizada por entidades políticas que compõem o Campo Popular.
Os manifestantes reuniram-se nos arcos da Lapa a partir das 14h, saindo em marcha em direção a Petrobras, onde realizaram a primeira etapa do ato político contra a privatização da estatal. Sobre o assunto, João Moraes, presidente da Federação Única dos Petroleiros, afirma que “esse patrimônio (Petrobras) foi construído por sangue suor e lágrimas da nossa gente”, afirmação que reforça os argumentos contrários a privatização.
Soma-se a pauta de reivindicações a defesa de uma constituinte para transformar o sistema político brasileiro, que atualmente permite através do financiamento privado de campanha conchaves entre políticos corruptos. Defendem, também, a garantia da execução da lei que destina 75% dos royalties para a educação, opondo-se aos atuais cortes de verba ao Ministério da Educação (MEC) feito pelo governo Federal.
Saindo da Petrobras, a manifestação seguiu em direção a sede do MEC, onde os estudantes deixaram cartazes fixados na fachada da instituição. Reivindicando 75% dos royalties para a educação, os manifestantes ocuparam a sede da instituição. Segundo Hugo Pacotinho, militante do Levante Popular da Juventude / Bahia, as reivindicações são “para que toda a juventude possa entrar na universidade”.
Após realização do ato, os estudantes retornaram para as atividades da Bienal que acontecerá até amanhã.