NENHUM CENTAVO A MENOS PARA A EDUCAÇÃO, CONSTITUINTE É A SOLUÇÃO!

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A educação brasileira sofreu um duro golpe no inicio de 2015. Um corte dirigido pelo atual Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, subtrai do investimento do Ministério da Educação (MEC), nada menos que 7 bilhões de reais.
Apesar de vitorioso nas eleições presidenciais de 2014, o governo Dilma Rousseff tem cedido diante da pressão dos setores mais conservadores da sociedade brasileira, inclusive adotando parte importante do programa rechaçado nas urnas. Esta infelizmente tem sido a forma que o Governo Dilma vem encontrando para enfrentar a ofensiva da direita: ceder em seu programa!
Essa política tem nome e sobrenome, é o velho ajuste fiscal neoliberal. É uma política que procura penalizar a juventude da classe trabalhadora com cortes e retirada de direitos (podemos citar como exemplos as MP’s 664 e 665), ao mesmo tempo em que não contraria os interesses fundamentais e os privilégios das elites.
Se é necessário fazer “ajustes”, em um momento de desaceleração econômica, porque a elite não paga esta conta? Porque não se taxa as grandes fortunas ao invés de cortar investimentos na Educação, eleita como lema desse novo governo? Porque os estudantes tem que pagar essa conta?
Esse corte de verbas da educação vem prejudicando centenas de instituições públicas e particulares pelo país. Os/as estudantes que retornaram às aulas neste semestre encontraram uma situação grave. Muitas Universidades iniciaram as aulas sem a garantia de abertura dos Restaurantes Universitários, das bolsas de permanência estudantil ou ainda sem a segurança de serviços básicos como limpeza, entre outros. Ou, no limite, não iniciaram as aulas. Dificuldades também na renovação do Financiamento Estudantil (FIES), devido ao aumento abusivo das mensalidades nas instituições particulares, acima da inflação.
No entanto, sabemos que uma proposta de “ajuste” para os ricos esbarraria nesse Congresso conservador, que só se preocupa com seus interesses, e dos financiadores de suas campanhas. Vivenciamos uma crise política no país, proporcionada por um Congresso Nacional, dominado por empresas privadas. Esta crise política se expressa na crítica à corrupção e no sentimento generalizado na juventude de rechaço às instituições políticas.
Mas, a saída que temos para esta crise está no campo da política. A juventude e os/as trabalhadores de diversas categorias e estados, já estão mostrando qual o caminho: a luta de massas, que ocupe cada palmo das ruas!
Não podemos admitir neste momento qualquer retrocesso. Queremos uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, para transformar radicalmente a forma de fazer política em nosso país!
Por tudo isso, estaremos no dia 17/03 mobilizando os/as estudantes brasileiros em todas as universidades e faculdades, a lutarem:
1 – Contra os “Cortes na Educação e Aumento das mensalidades”, que acarretam em dificuldades na renovação do FIES;
2 – Contra o Ajuste Fiscal Neoliberal do governo, que os ricos paguem a conta, pela taxação das grandes fortunas;
3 – Pela conquista de uma Assembleia Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político.

Convocam esta iniciativa as organizações que compõe o Campo Popular da UNE:
Levante Popular da Juventude;
Coletivo Quilombo;
Reconquistar a UNE;
Movimento Mudança;
O Estopim;
e Juventude Revolução

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