Desde o início do ano vivenciamos uma conjuntura de ataques conservadores aos direitos do povo e da juventude, que vem apresentando uma série de projetos anti-populares. O ajuste fiscal foi a primeira medida que atingiu a população de diversos setores; a exemplo disso, temos o corte de verbas na educação, que coloca as universidades e escolas de todo o Brasil em situação caótica. Não contentes, a bancada conservadora do Congresso Nacional iniciou também um processo de votação que inclui:
O projeto de lei da Terceirização, o PL 4330/04, que legaliza a terceirização nas atividades fins das empresas, tirando dos trabalhadores e trabalhadoras direitos garantidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho);
O projeto de lei da Maioridade Penal, PL 171/94, um grande ataque à juventude, em especial, os negros e pobres das periferias, afetados em sua maioria pelos autos de resistência, dando poder à polícia de executar adolescentes e jovens com o pretexto de resistência à prisão, aumentando a cada ano os números do genocídio. Reduzir a idade penal não sana o problema da violência social e escamoteia o verdadeiro problema da exclusão, da falta de direitos e acessos e do racismo.
Para completar a retirada de direitos do povo, Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal, dá o indicativo de votação da proposta de Reforma Política, PEC 352/13, que constitucionaliza o financiamento privado de campanhas eleitorais, a qual consideramos ser um projeto de contra – reforma, pois entendemos que o mesmo torna o sistema político viável unicamente para quem tem poder e dinheiro na política, ou seja, a população continuará a mercê dos empresários e financiadores de campanhas eleitorais comprometidos apenas com os interesses dos ricos.
É por todos esses direitos negados ao povo, que desde o início do ano, as centrais sindicais junto aos movimentos sociais vão às ruas se posicionar contra estas medidas, construindo uma agenda unitária de lutas. Escrachando os personagens que se apresentam no cenário político atual como os agentes principais do conservadorismo que atacam a classe trabalhadora. Não podemos recuar! Assim, na semana de lutas, de 25 a 29 de maio, o Levante Popular da Juventude se coloca contra toda forma de retirada de direitos. Nenhum direito a menos!
Ousar lutar, organizando a juventude pro Projeto Popular!