por Luma Vitorio, militante do Levante no Rio de Janeiro.
Mais um domingo de sol nas praias do Rio de Janeiro, poucos perceberam a diferença? sim! neste domingo as praias da zona sul do ficaram mais brancas, a areia amarelada se misturava com o clima de uma justiça embranquecida, feita através do apartheid existente sim em nosso país. Justiça essa que delega a proteção daqueles que não poderiam conviver, ou melhor conviver com ideia de dividir um local aqueles que sempre foram excluídos do mesmo.
Na verdade o que mudou foi o primeiro final de semana após a da defensoria pública do estado do rio de janeiro de barrar a ação da policia em prender determinados jovens e criminalizando sua entrada na praia, ação da PM tomada à partir da afirmação da segurança dos moradores e frequentadores. Então o estado toma por decisão cortar linhas de ônibus que ligam as periferias das tais praias, e vai além, vasculha outras linhas e até mesmo nas praias a procura dos suspeitos. Quem são os suspeitos?
Fica claro, ou melhor fica mais que escuro! que a unica afirmação da acusação é a cor da pele, fica nítido que a pele preta é uma ameaça a ordem do estado do Rio de Janeiro, que a pele preta e segregada e inaceitável em tais espaços, públicos, expulsada por aqueles que acham por direito de comprar o publico, a segurança, o espaço com seu dinheiro.
Palco então dessa peça que foi além, Copacabana sofre por um suposto arrastão que teria sido executado por 30 ou mais pessoas, que segundo os moradores os mesmos que vibram com expulsão dos suspeitos, instauraram o pânico pela praia, e pelos arredores, fala-se de restaurantes, bares e supermercados que fecharam as portas com o medo. Medo já existente com a suspeita, a procura de provas, mais uma vez a PM sangrenta de racista prendeu as tais pessoas, afirma as imagens a prova mais contundente outra vez é a cor da pele! que pele? preta.
Coloca-se então em palco nesse estado cujo bem mais da maioria das pessoas pelos índice são suspeitas, pois carregam a pele preta. Uma cena recorrente, quem teria então direito de permanecer na praia? direito? que direito é esse que estamos falando? que mais uma vez claramente privilegia uma classe que é sim a mais rica, a mesma classe que acha por direitos expulsar, a parte que por representação seria mais da maioria das pessoas que teriam por direito a permanência naquele local. Mais esse direito não é para tais suspeitos, e sim para aqueles que alegam e clamam por sua proteção, se auto proclamam justiceiros. Justiceiros que em nome da ordem batem e fiscalizam os
HOJE JUSTICEIROS E PM, ONTEM CAPITÃES DO MATO! HOJE A CLASSE RICA E SEGREGADORA, ONTEM O SENHORES E SENHORAS DE ESCRAVIZADOS! ONTEM ESCRAVIZADOS HOJE SUSPEITOS! O QUE MUDOU? VOCÊ NOTOU ALGUMA DIFERENÇA?AMANHÃ LIBERDADE!