O mundo passa hoje pela mais grave crise ambiental e ecológica criada pelo homem, o sistema capitalista organizado no neoliberalismo, através das transnacionais extrai do solo, das águas, da biodiversidade lucros extraordinários, privatizam os bens comuns da natureza, em detrimento ao bem estar coletivo, e vidas humana.
No Brasil estamos enfrentando os maiores índices de desmatamento de nossa história, de acordo com o Relatório Anual do Desmatamento do Brasil – 2019, a soma das perdas de vegetação nativa detectada em todos os biomas do país equivalente a oito vezes o município de São Paulo, totalizando 1.218.708 hectares. Deste valor, mais de 60% de área desmatada está no bioma Amazônia, que é seguido pelo Cerrado na classificação de biomas que mais sofreram com o avanço do desmatamento.
Além da perda da floresta, a crise ambiental também mostra outra face. Em meio à derrubada da vegetação, as comunidades tradicionais, quilombolas e indígenas, os camponeses e defensores da floresta são colocadas no centro de disputas de território, onde a violência impera. De acordo com o mais recente levantamento da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conflitos no Campo Brasil 2019, no primeiro do governo Bolsonaro, o número de conflitos rurais foi o maior dos últimos dez anos, chegando a 1833 casos.
Frente a esse cenário de crise ambiental, vários movimentos de juventude, adolescentes, artistas, e tantas outras organizações, estão se mobilizando, construindo iniciativas concretas na defesa da vida, fazendo a luta pela reforma agrária popular, a defesa dos territórios, a soberania alimentar, energética e dos bens da natureza e agroecologia. O capitalismo é morte!
Edição: Emilly Firmino