Nesta última sexta-feira tivemos mais um 1º de Maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores e Trabalhadoras. Em diversos cantos do Brasil, o Levante Popular da Juventude foi às ruas junto a outros companheiros de luta. Lançamos nesse histórico dia de luta nosso grito contra qualquer tipo de retirada de direitos que venha ameaçar nossa vida enquanto juventude da classe trabalhadora.
Não é a toa que em diversos estados, depois de vários anos de atividades fragmentadas no 1º de Maio, foi possível se realizar lutas unificadas com quase todas as forças políticas de esquerda.
Reforçamos também a importância que tem nossa união contra as injustiças do sistema em que vivemos, não só no Brasil, mas em todo o mundo. Em Cuba, milhares de trabalhadores e trabalhadoras tomaram as ruas do país contra o imperialismo e pela construção do socialismo.
O momento em que vivemos é acirrado e nossos inimigos já não se escondem mais. Saíram de suas tocas e não hesitam em pautar sua agenda conservadora.Exemplos disso são o Projeto de Lei (PL) 4330 que legaliza a terceirização para até mesmo as atividades principais (atividades-fim) de uma empresa, as Medidas Provisórias (MP’S) 464 e 465 que flexibilizam e retiram direitos historicamente conquistados como o seguro-desemprego e o auxílio-doença, e o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 171 da Redução da Maioridade Penal. Tudo isso afeta especialmente a nós, juventude da classe trabalhadora.
Nesta semana, assistimos também a um massacre no Paraná. O governo de Beto Richa (PSDB) e sua polícia militar reprimiram com brutalidade os educadores em greve durante manifestação na quarta-feira, dia 29. A violência é utilizada como forma de frear nossa luta, mas não vamos retroceder!
Para isso, é fundamental a união dos trabalhadores contra essa agenda conservadora, que só visa o lucro dos patrões e nada para nós, jovens trabalhadores e trabalhadoras. Não podemos só nos defender, devemos principalmente construir um projeto popular de sociedade que colocará o poder político nas nossas mãos.
Para isso, defendemos como nossa estratégia, para que nenhum trabalhador perca mais direitos e ganhe muitos outros, uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político que rompa com esse sistema e dê voz ao povo!
Juventude que ousa lutar, constrói poder popular!